Esgoto sendo despejado na praia do bairro Pirambu |
SANEAMENTO BÁSICO NO BAIRRO PIRAMBU.
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O saneamento básico no Grande Pirambu é literalmente uma bosta, e o trágico disso é que não é de hoje que isso é um dos principais problemas dos moradores do bairro Pirambu, que por mais que tenham ganho a grande obra não terminada do Vila do Mar, as sinalizações de trânsito e as melhorias das ruas, os principais problemas do bairro que é a segurança, educação e saúde permanecem tartarugamente andando parado.
Foto de esgoto a céu aberto na praia do Pirambu |
O sistema de esgoto em Fortaleza não é só precário como medieval, só para você ter uma ideia, bairros como Edson Queiroz, Cidade dos Funcionários e Maraponga, que ficam em regiões para onde a Cidade tem crescido, não possuem rede completa de atendimento. No Guararapes, uma das áreas que mais cresceu nos últimos dois anos, quase todas as residências e condomínios utilizam sistema de fossas como saída para o armazenamento do esgoto. Ou seja, se em bairros nobres como é o caso do Edson Queiroz onde fica localizado o Shopping Iguatemi não tem saneamento básico, quiçá um bairro de periferia como é o caso do nosso Pirambu.
A situação da coleta de esgoto no Brasil é a mais precária dentre os serviços de saneamento – apenas 66% das casas brasileiras têm acesso à rede, segundo a Pnad de 2018. No Piauí, pior colocado na lista, esse índice é de apenas 7% das residências; em outros 13 estados, o número é menor do que 50%.
O tratamento de esgoto, segundo o Instituto Trata Brasil, é o principal gargalo do saneamento básico no Brasil. Em relatório de 2018 sobre a situação do saneamento nos 100 municípios mais populosos do país, o instituto destaca que 21 deles tratam menos de 20% do volume de esgoto produzido.
A carência de saneamento básico tem impacto direto na saúde das pessoas. Segundo o Sistema de Informações Hospitalares do SUS, do Ministério da Saúde, houve três milhões de internações por conta de doenças relacionadas à insuficiência de saneamento básico em dez anos, entre 2009 e 2018. Vale destacar, no entanto, que houve uma redução significativa nas internações por doenças ligadas ao saneamento básico ineficiente na última década. No Brasil, o número de internações por 100 mil habitantes passou de 184,7, em 2009, para 65,6 em 2018.
As regiões Norte e Nordeste, que têm as piores taxas de cobertura de saneamento básico, também apresentam as maiores taxas de internação por doenças evitáveis relacionadas à carência de saneamento básico. Enquanto a média nacional é de 65 internações por 100 mil habitantes, no Norte e no Nordeste as taxas são de 110 e 121, respectivamente.
As doenças decorrentes da falta de coleta de esgoto e lixo ou do acesso à água tratada incluem aquelas causadas por contato com fezes, transmitidas por insetos, além de verminoses (helmintíases e teníases), segundo o Ministério da Saúde.
Lixos jogados na praia do bairro Pirambu |
Cerca de 91% dos domicílios no país têm seu lixo coletado diretamente (83%) ou por caçambas (8%). O pior estado nesse indicador é o Maranhão, onde apenas 68,5% dos domicílios têm acesso à coleta, e os melhores são Rio de Janeiro e São Paulo, com 99% cada.
Na falta de alternativas para destinar seu lixo, 26% das casas maranhenses queimam os resíduos no local. Igual porcentagem é registrada no Piauí.
Além de ser considerada crime ambiental, a queima de lixo em local inadequado pode causar incêndios de grandes proporções. Em novembro do ano passado, por exemplo, 80 mil m² de vegetação de Eldorado do Sul (RS) foram consumidos pelo fogo, que, segundo os bombeiros, começou com uma incineração de resíduos domésticos.
O que queremos é respeito e ação! Nós moradores do Pirambu só querem o mínimo, o básico, o necessário para uma vida digna de pagadores de impostos e cidadãos brasileiros, NÓS QUEREMOS O BÁSICO!
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