Em um memorável dia 18 de janeiro de 2005, as águas da praia do Pirambu, em Fortaleza, tornaram-se palco de um espetáculo marítimo surpreendente. Uma imponente embarcação, batizada de "Chata" e assemelhando-se a uma balsa, com seus impressionantes 100 metros de comprimento por 15 metros de largura, encontrou seu destino nas areias da praia da Areia Grossa, no Grande Pirambu, na Zona Oeste da Capital.
Sob o olhar atônito dos moradores, o Comandante Rocha Pitta, da Capitania dos Portos, desvendou o mistério por trás da embarcação. Era parte de um conjunto de reboques em uma jornada do Rio de Janeiro para os mares do Caribe.
O impacto do incidente ecoou pela comunidade, atraindo uma multidão à Beira da Praia, cujos gritos entusiasmados anunciavam: "A balsa encalhou!". Bombeiros, policiais e jornalistas já se encontravam no local, testemunhando o inusitado espetáculo. Curiosos moradores corriam para o Espigão, buscando uma visão privilegiada, enquanto nadadores se lançavam nas águas em direção à "Balsa". Rapazes e crianças transformaram a majestosa embarcação encalhada em um trampolim, desafiando as águas salgadas em saltos ousados.
O Comandante Rocha Pitta, revelou o enredo por trás da história. A "chata", destinada a Trinidad e Tobago no Caribe, viajava sob a custódia de um que, ancorando em Fortaleza para abastecer, viu-se traído pela natureza. Duas embarcações sob sua responsabilidade, e uma delas, a imponente "chata", desvencilhou-se.
A boa notícia para a comunidade é que a embarcação estava vazia e não causou ferimentos a ninguém. A Tracol, empresa proprietária da embarcação, ao tomar conhecimento do ocorrido, orquestrou uma rápida operação para desencalhar a majestosa 'Chata'. Assim foi, mais um capítulo curioso e extraordinário acrescentado à rica história do Bairro Pirambu.
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